segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Continuando a falar a sério... (3 anos depois)

É impressionante como os Natais vão passando e, no entanto, a confusão que me causam mantém-se inalterada de ano para ano. E, tendo isso em conta, vou tentar escrever algo com mais ... vá, coerência do que fiz há 3 anos xD

Tudo começa na sua origem. Consta que antes de se festejar o nascimento de Jesus, já se festejava por Roma o chamado Sol Invictus durante esta mesma época. Aliás, consta que os chamados Pagãos já festejariam o Solstício de Inverno por esta altura ainda antes da existência do Cristianismo. Consta também que o próprio Jesus nem tenha nascido a 25 de Dezembro e que essa data tenha sido escolhida pela própria igreja com o objectivo de cristianizar todas essas festividades pagãs anteriores. Ou seja, para além de festejar-mos o nascimento do menino que já tinha nascido, estamos ainda a festejar os festejos anteriores ao nascimento do menino que já tinha nascido. E caso isto vos soe demasiado estranho então é melhor pararem por aqui, pois vai ficar ainda mais xD

E, da sua origem até aos dias de hoje, as coisas ficaram ainda mais estranhas. Começando pela árvore de natal, implantada por Lutero que aproveitou (ou não) os costumes dos Romanos em pendurar máscaras de Baco nos pinheiros, passando pelo presépio e pelas canções de natal em homenagem ao nascimento do menino que afinal já tinha nascido, pelos enfeites de natal nas ruas e casas que sinceramente não estou a ver de onde apareceram e, finalmente, terminando no Pai Natal. Ah, o Pai Natal. Há bastantes teorias acerca da sua origem e, muito sinceramente, não sei qual delas seja a mais correcta. Há a inspiração em São Nicolau, arcebispo de Mira (na Turquia) durante o século IV, que tinha o hábito de ajudar anonimamente quem tivesse dificuldades. Existe uma outra história do folclore Grego e Bizantino bastante parecida com a de São Nicolau que é a de Basílio de Cesareia. A minha preferida é a que compara a figura do Pai Natal com a de Odin, Soberano de Asgard, e entre as renas voadoras e o seu cavalo Sleipnir. Bem, verdade seja dita, cada país tem a sua tradição portanto todas estas ideias poderão estar certas. No entanto só por volta de 1820 é que o Pai Natal conforme nós o conhecemos hoje começou a entrar em cena graças a um poema de Clement Clark Moore chamado "A Visit from St. Nicholas". A partir daí todos os seus atributos se foram desenvolvendo ao longo de 60 anos e, por volta de 1880, Thomas Nast incluiu num dos seus Cartoons a figura do Pai Natal que toda a gente conhece hoje. Figura essa que sofreu um enorme boom graças ás publicidades da Coca-Cola xD.

E chegámos finalmente ao Presente. E actualmente o natal pode-se resumir praticamente a consumismo. Não digo que as famílias não se juntem e não façam o tradicional jantar de natal porque isso continua a acontecer. O que eu não percebo é a constante necessidade de comprar presentes para toda a gente. Mesmo toda a gente! Não sei se é uma ideia só minha, mas eu só ofereço presentes ás pessoas importantes na minha vida que marcaram realmente o meu Presente ou que, de alguma forma fui injusto quando elas claramente não o mereciam. É algo especial, algo com significado e não um gesto vazio como chegar com um giga saco cheio de coisas para dar não só aos pais, aos avós, aos amigos, etc, mas também para dar aos tios que só aparecem duas vezes por ano, aos padrinhos que só aparecem uma vez por ano, e por aí fora.

E foi isto. Desta vez sem referências ao Estado Laico e os seus feriados de Natal/Páscoa/Whatever nem com exemplos de blogues de madrinhas alheias xD

Mas com o milky! =D



P.S - Era tão idiota há 3 anos --'
P.S 2 - Que me dêem nas orelhas se tiver dito alguma barbaridade sff xD

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Still Lives!!! =D

OH ESGOTO! ANDA CÁ VER ISTO!! PUBLICIDADE DA BOA!!! xD










(a modos que os últimos posts estavam demasiado fracos para ficarem assim tão expostos, portanto aqui fica um mais à imagem do Esgoto Citadino)

terça-feira, 13 de julho de 2010

Música

Boa tarde aos milhões de seguidores deste blog =D

Música.

É um tema que já foi falado bastantes vezes neste blog mas, por mais que se fale, nunca é demais. E por mais que se oiça também nunca é demais. Porque a música é algo de fantástico. É impressionante como há sempre músicas adequadas a todas as situações. Músicas que conseguem não só enquadrar-se com os nossos sentimentos naquele momento como também têm a capacidade de devolver muitos outros. Eu, sinceramente, não consigo imaginar a minha vida sem música. A música que me mete um sorriso nos lábios sem perceber o porquê, a música que me faz lembrar momentos do passado ou imaginar situações futuras, a música que me acalma...Enfim, música.

domingo, 4 de julho de 2010

Theodor Seuss Geisel

Hallo an alle \o

Não percebo as pessoas que insistem em dizer "Aiiii ... quem me dera ter 20 anos outra vez...". A sério que não percebo. O que é que se faz com 20 que não se pode fazer com 40 ou 50 ou mesmo 60?

É verdade que, com 20 anos, deve ser a única altura da vida em que não desejamos ter outra qualquer idade, mas também é verdade que não temos muito tempo para pensar nisso. Se nos divertimos bastante com 20 anos? Verdade. E o que impede de o fazermos 30 anos depois? Nada, presumo. Também não ha-de ser pelo convívio que se tinha aos 20 anos, pois esse até tem tendência a melhorar conforme assim nós o queiramos. Com certeza não será por causa dos muitos momentos que nos mandam a baixo, pois esses também tendem a estabilizar. Não creio ser por saudades das frequências, dias a estudar matérias completamente secantes e professores que não batem bem. Então, porquê? O que leva uma pessoa a querer abdicar de tudo o que viveu, de tudo o que conquistou...no fundo, de tudo o que fez dela a pessoa que é hoje? Eu não percebo.

Como o o cartoonista do título dizia: Don't cry because it's over, smile because it happened.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Play him off, Keyboard Cat!



Certo dia, em 1987, Charlie Schmidt estava em casa sem nada que fazer. Vai daí e pensou "E se eu pegasse no meu gato, o Fatso, e fizesse um video com ele a tocar piano?". E assim foi. Pegou numa camisa do filho (ainda bebé) para esconder as suas mãos, e cá vai disto. Entretanto os anos passaram, o gato morreu, e Charlie decidiu fazer o upload do video para o youtube, alguras em 2007, em memória do Fatso. Vai daí, houve outro tipo chamado Brad O'Farrell que achou piada à coisa e pediu permissão ao Charlie para usar o video do gato como música para correr com outros videos do palco, Vaudeville style! A partir daí foi sempre a subir e hoje é o 2# do ranking de Melhores Videos Virais da Internet. Agora já chega de escrever e vejam os videos.







E foi isto. Agora é melhor ir andando que há aqui Pessoas a chamar por mim xD

domingo, 30 de maio de 2010

Será que preciso de usar Euróculos?

Boas madrugadas a todos/as

Ao que parece, foi hoje (teorica e tecnicamente foi ontem) a final do Festival Eurovisão da Canção. Penso não estar a dizer nenhuma asneira se disser que grande parte do povo só dá por isso enquanto faz zapping no intervalo da novela. Mas isto nem sempre foi assim, e não vão muito longe esses tempos em que praticamente toda a gente, quer fossem jovens quer fossem já pré-idosos (xD), conhecia (e continua a conhecer) músicas como a Lusitana Paixão (Eurovisão 91), a Chamar a Música (Eurovisão 94) ou mesmo a Amor d'Água Fresca (Eurovisão 92). Isto sem falar nas músicas que ficaram gravadas na memória do povo, tais como a Desfolhada Portuguesa (Eurovisão 69), a Ele e Ela (Eurovisão 66), Uma Flor De Verde Pinho (Eurovisão 76), Playback (Eurovisão 81), e etc.

Então, o que mudou?

Principalmente os cantores. Enquanto que toda a gente conhece a Simone de Oliveira, o Fernando Tordo, o Carlos Paião, as Doce e o Carlos do Carmo, eu gostava de saber quem raio são os MTM, os 2B, a Sabrina, o Rui Bandeira, os Flor-de-Liz e a Celia Lawson. Por muito que possa não ser fundamental para ganhar (que não o é), é fundamental para fazer com que a malta se importe mais um bocado. Consequência desse aumento de interesse será o aumento de audiências e o aumento da exposição do cantor/banda perante o público. Isso fará certamente com que o interesse pela vitória no Festival da Canção aumente e respectivamente a qualidade da música. E assim sucessivamente. Sairiam os artistas a ganhar e, porventura, sairia Portugal.

Outra coisa que, só por mero acaso, pode também ter a ver é o facto de Portugal ser muito limitado musicalmente. Na verdade essas limitações são puras ilusões, pois existem boas bandas portuguesas nos mais variados géneros musicais, mas mais uma vez penso que não estarei a dizer nenhuma bacorada se afirmar que para a maioria do português os géneros musicais se dividem em Pimba, Rádio, Fado, Xutos e Barulho (aka o Resto). Ainda houve uma altura em que também conheciam outro género chamado Rock, mas penso que está reduzido a Xutos. Está também a aparecer um novo género chamado Morangos. E onde é que eu quero chegar com esta conversa, precisamente ao facto de as músicas recentes (pelo menos as que me lembro) estarem sempre fora do contexto e, como tal, tornam-se em algo que não só Portugal ignora como também não diz nada ao resto da Europa. Esta espécie de música calminha em tons de fado (que não é uma coisa nem outra) em que a cantora faz por gritar o mais possível. Num tom mais pessoal, gostaria também de ver músicas cantadas em inglês. Sim, eu sei que é pedir demais a este povo tão patriota nas vitórias, mas a verdade é que a actuação é para a Europa e não exclusivamente para os Portugueses.

Para terminar, parabéns à Alemanha pela vitória mais que merecida. Assim que acabou a música comentei logo "Olha, esta vai ganhar..."


segunda-feira, 26 de abril de 2010

Hoje, a olhar para amanhã xD

*AHEM*


Quantos daqui não odiavam sopa ou peixe quando eram pequenos? No entanto, há medida que vamos crescendo (uma palavra chave que aprendi hoje), vamos aprendendo a gostar, pois percebemos que faz bem. Quantos daqui não fugiam a sete pés de uma abelha ou de um cão quando éramos crianças? E, há medida que vamos crescendo, vamos aprendendo e mudando o nosso comportamento pois sabemos que não fazem mal.

Quantos daqui não gostavam de um género de música que depois passaram a odiar? Quantos daqui não queriam sempre o último modelo de telemóvel? E quantos daqui não queriam ter o melhor toque da turma? Quantos daqui adoravam certas camisolas/calças? E agora cada vez que se lembram, ou vêm fotografias, pensam "Porra, ainda bem que não fiquei assim...". Quantos daqui não andaram à batatada por um simples jogo de futebol? Ou quantos daqui não tiveram aquelas atitudes repentinas que, no fim, só servem para se rirem de nós? E depois, cada vez que se lembram, levam a mão à cara por tamanhas infantilidades.

São todos estes pormenores que nos fazem crescer e, com isso, trazem uma mudança constante no que nós somos. E, há medida que vamos crescendo, vamo-nos apercebendo do nosso poder de criar essas mudanças, não para mudarmos o que somos, mas sim para definirmos não só quem queremos ser, como também o que queremos ser e, até, com quem queremos ser.

No fundo, a vida é feita de mudanças. Para uns são repentinas, para outros são a solução, para outros são a única saída. E, há medida que vamos traçando o caminho das nossas vidas, não só estas mudanças que se tornam mais difíceis como também a nossa consciência nos faz o favor de mostrar o quão arriscadas podem ser, inundando todo o nosso ser com receio de dar um passo em falso e deitar tudo a perder. Mas, passadas as dificuldades, a recompensa final faz-nos esquecer tudo e faz-nos crer que valeu a pena.

Afinal de contas, Nothing lasts forever =)

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Kids these days

Há já vários anos que tenho vindo a reparar que seja o que for que passe na televisão cujo conteúdo seja para crianças é...
...digamos que quem quer que seja que pensa nesses conteúdos quer ser "jovem" à força.
Morangos com Açucar (cheeeeeeeeeeios de exemplos), por exemplo.
Mas não é só. Até já na publicidade as coisas estão a atingir um ponto alarmante.
Senão veja-se:

Anúncio às estreias de Páscoa da Sic K:



Awkward!?
A mim pareceu-me imenso.
Mas mesmo depois de ver isto, ainda não estava preparado para as coisas maravilhosas que as agências publicitárias são capazes de fazer para fazerem o produto parecer moderno e "cool".

Anúnico ao queijo da Vaca que Ri



Ora, "Quando a VACA QUE RI, ri
É MUUUITO BOM para ti."

É uma rima que me deixa pasmado: a sua riqueza, o ritmo potente, a originalidade que salta gritantemente à vista. Acho que posso dizer que, salvo a pequena graça com o "MUUUito", esta é das rimas mais forçadas que já vi. Para além disso, o belo do boi "bué bacano" e moderno sai-se com: "Eu curto bué!".

Resumindo: curti.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

It's just a fucking phase

"Out of the ground I rise to grace
Nobody knows it's just a phase
Help me I'm out of breath again
Nobody knows a way to make it go away

I know,
It's just a fucking phase!"


Maybe.


Care...

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Espero voltar "ao activo" em relação a este blog. Não prometo nada.

Vcy athen,
An0rMaL_DoX6070